sexta-feira, 25 de março de 2011

DATA INESQUECÍVEL

    Falar do meu pai, nunca me faltará palavras. Quem teve um
pai como o meu, sabe a falta,  e a saudade que ele deixou. Mesmo tendo recebido de DEUS o grande presente de conviver tantos anos, mas, o vazio é muito grande, e quando chega o dia do seu aniversário, pior ainda,... e,  no dia 08,12.2008, eu escrevi:

Oito de dezembro de dois mil e oito
Se o velho zacarias estivesse
Completaria cento e três aninhos
Ganharia de nós, beijos e abraços,
Biscoitos, refrigerantes, e aquele bolinho.

Sua festa pai,  foi tão pouco eu sei,
De o tudo que você era pra mim,
Mas eu também sei, que sempre vai durar
Esse amor que por você nunca tem fim

Um dia quando o nosso DEUS me chamar,
Vou pedir pra ficar pertinho de você,
E assim te mostrar todo esse amor,
Que você fez por tanto merecer.

Amor de filha que você tanto amava,
Amor de filha que tambem tanto te amou,
Amor de filha que não soube aproveitar,
Enquanto você aqui junto  a nós ficou.

Tantos anos se passaram e talvez,
Ela não via o pai tão bom que tinha,
Logo cedo casa e o deixa,
E ele fica só, com Dona Mariihinha.

Seu Zacarias, Seu Antonio, ou o Zaca,
Vários nomes os seus amigos o chamavam,
A noitinha ia chegando um a um,
E até as oito ou nove horas conversavam.

Que saudade pai ,eu tenho de você,
Quem me dera que os meus netos tivessem um pai assim,
Se os meus filhos tambem fossem como você,
Que sempre tomou conta de Mãe-inha e de mim,
E é por isso Pai, que essa saudade,
Não tem jeito, nunca passa ,e não tem fim.




08.12.2003-Marluce Aires da Silva.

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