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Na cadeira ou na rede, muitas vezes a cochilar
Devagar eu entrava, e o olhava demansinho
As vezes o acordava, outras vezes eu não o queria acordar
Do seu jeito tão calado, e com o seu amor que ainda me amparava
Sua voz mansa e suave, e o seu olhar embaçado
Pela pouca visão que a catarata tirava
Meu pai, amor da minha vida, meu lazer
Eu me sentia segura, quando eu tinha voçê.
Você me dava em vida, um gesto de segurança
Uma farta alegria, como se eu sempre fosse
Aquela doce criança
Que muitas vezes você a levava
Para dormir,em seus braços
Agora apenas traços
Traços que na minha mente
Não se apagam jamais
Porque perdi para sempre
Aquele que docemente, me amou...
Meu velho PAI!
10.04.2011--Marluce Aires da Silva
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