Uma das vezes viajando à Natal com pessoas carentes para consultas, uma jovem mulher, terminando a sua consulta saiu para ver alguma coisa no camércio do Alecrim. Esta pessoa voltou num pranto tão grande, que sufocava em soluços. E eu, assustada perguntei o que havia acontecido,:e, ela me contou um pouco da sua história, de sua vi da,e de alguém que ela encontrou naquele percurso que fez. Mas, essa jovem mulher, chorava sem consolo, e aquela cena vista por mim, e descrita por ela, me veio algumas frases em versos. E essa pessoa que aos prantos ela me falava, era a sua amada e querida, e muito sofrida mãe. Por isso eu escrevi a poesia 145, e fiz esta pergunta:
O QUE SERÁ E COMO SERÁ A LOUCURA?
Cabeça vazia ou cheia,
Como uma teia.
Labirinto oscilante
Agonizante,
Sem calma no corpo e na alma
Levando assim
A paz, a vida,
Loucura, amargura,
Tristeza sem fim,
De tantos alguéns
Alguem que é filho
Alguem que é marido, sofrido,
Na vida que tem.
E a longa estrada arrasada,
Das noites sombrias,vazias...
Sem medo, sem cor,
Não sente a dor, nem sabor,
Da vida que arrasa, a casa,
A família, o amor
No peito a dor
Da perda de alguem
Que se ama e clama
E o socorro não vem.
E leva consigo, a amargura a tortura,
Damente sofrida, atingida,
Pela loucura, da mente,
Inocente;
De alguem que se ama e clama
E o socorro não vem.
05.05.2008--Marluce Aires da Silva
Imaginamos,mas,certeza não temos...
ResponderExcluirTive a oportunidade de visitar um Manicônio, que coisa horrível é aquele lugar...
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