Revendo tudo isso escrevi a poesia de número 81 e dei o nome de:
BOAS LEMBRANÇAS
Lurdinha minha amiga de infância
Ainda vejo em minha mente o nosso tempo de criança
O tempo passa e com ele vão-se os anos
E jamais se apagará essa lembrança.
Lembro bem as noites enluaradas
Sentadas no pau de coqueiro do curral
Brincando de berlinda e bandeirinha
Hoje chamam isso de lual.
Todos os dias à tarde em tua casa
Eu esperava ZÉ DOS SANTOS chegar
Para juntos jantarmos aquele peixe
Que D.JOVINA sabia tão bem preparar
Zé dos Santos,vosso pai falava assim
Vem caboca comer peixe aqui mais eu
Eu adorava aquele peixe tão gostoso
Lembro de tudo nunca vou me esquecer
E sei também que você não esqueceu
14/06/2004
A casa de Zé dos Santos era um casarão enorme, um estilo antigo, que seria muito bom ter preservado, pois do estilo temos quase nada; .Zé dos Santos esposo de D.Jovina era os pais da minha amiga de fé,Maria de Lourdes Menezes(lourdinha).Depois de saborear tudo isso feito pela sua saudosa mãe.
Eu não tive brinquedos,mas brincava muito com minhas amigas-muitas vezes no quintal de D.Nana de Seu Melquíedes que seu quintal era um sítio alí onde mora Bindeda.A nossa turminha era: Lurdinha,Nazaré de D.Virgínia, Carminha de seu Zé Ferreira, Doninha de Bita, Rama de Rita, Dazinha de Severino Cordeiro, todas nós faziámos a vida ser mais feliz.
Hoje olhando a minha cidade tão diferente começo a observar e escrevo : poesia 84
MINHAS AMIGAS DE INFÂNCIA
Doninha,Lourdinha e Rama
Éramos muito amigas
Ainda tinha Carminha
E outra magra, Dinasilda
Que tinha um dengo em seu nome
E lhes chamavam Dasinha
Adinasilda quem a chamava
Era sua saudosa mãe
D.Virgínia Cordeiro
Conhecida por todos nós
Essa Deus já levou
Sua família chorou e a saudade ficou
Lourdinha um pouco magra
Porém mais inteligente
Rama eu e Doninha,éramos mais displicentes
Porem não nos impedia
De sermos eficientes
Doninha se chama Arlete
Tambem tinha Nazaré
Essa mora no Rio,vem em Arez quando quer
Carminha nunca mais vi
Deve estar muito feliz,seja o que Deus quizer,
24.06.2004_Marluce Aires da Silva
Lembrando as festas da minha cidade recordo uma denominada Cavalhada; vejam o que escrevi:: poesia 56
MEU ANTIGO AREZ
Arez das antigas cavalhadas
Trazida por Zé Germano
Vindo da Serra Caiada
Zuleide moça bonita
Josefa um pouco morena
Josemar o filho homem
D,Maria a boa mãe
Que Deus a tenha, que pena.
Me recordo bem criança
Arua toda cercada
Com estacas e arame
E a grande cavalhada
Os cavaleiros teriam
Que acertar numa argola
Ai dos que não acertavam
Logo estariam fora
Era um grande movimento
Em nossa velha cidade
As vezes fico lembrando
E me bate uma saudade.
08.12.2003_ Marluce Aires da Silva
Olhando algumas fotos com Edigelza,fiquei pasma de ver quanta beleza tem a minha cidade.
A Lagoa Guaraira,a Ilha do Flamengo,à Lua prateada refletindo a noite na lagoa,com vista da antiga caixa d"agua e ainda o Por do Sol do novo conjunto residencial, Potal da Cidade; é lindo gente,só vendo para crer.Dois pontos a ser explorado pelo Turismo; o passeio de barco,e a visita na Ilha do Flamengo.Isto seria uma forte fonte, para a renda sustentável do nosso municipio.Vejam que paisagem linda!
Outro forte ponto é aproveitar os rios para construção de Balneário.A nossa cadade é riquissíma em fontes d'agua;veja algumas:Fonte e rio na localidade de Mundo Novo,rio em Nascença,rio em Rio do Meio,Rio em
Primeiro Rio,Rio Sapé,Rio Mangabeira,Rio Baldun e ainda Rio Brejeiro.Além da Mata Atlântica em Sapé e Mangabeira,para aproveitamento de um Parque Ecológico.Você não vai comprar,você s´´o vai investir no que já tem.E aí?Veja,planeje,e siga adiante,por favor.
Municipio rico de povo pobre,é por isso que peço a você que leia com atenção a poesia de número 143:
CIDADE ENRIQUECIDA ESQUECIDA
Cidade enriquecida esquecida
Das mentes mais nobres que cobre
E um véu que acinsenta e esconde
O seu florescer
Os rios que foram sucumbidos abatidos
Choram soterrados,coitados
Você que é filho do rio
Ningem dá ouvidos
E ali sucumbidos
Os rios,estão a chorar
Não chega alguem
Mais forte que eu
Que tenha a voz de elefante,ou gigante
Ou vaqueiro ligeiro
Com o seu berrante
Forte e assustador
Eu quero eu sinto,no peito a vontade
De ver a liberdade,nos rios chegar.
As águas correntes,sussurar eloquente
Voltar transbordante
E ouvir o berrante,mais forte soprar
O elefante é a mãe,que chora escondida
Sem ter a guarida pro filho no colo.
Gigante sou eu,ou,você
Querendo ser forte
Tão perto da morte
Assim digo eu: porque
Os anos passando,não vi ou não vemos
O valor que temos,e deixamos morrer.
13.10.2007_marluce Aires da Silva.
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