Diante de inumeráveis quadros como este, não esqueço o meu amigo BIU e a minha amiga ANA sua esposa, com treze filhos, e um com Síndrome, num casebre que quando chove não tem onde colocar a cabeça - e ainda, sem energia, isolados entre os canaviais: e eu, refletindo, analisando aquela situação, começei a escrever a poesia 140:
Como pode !!!

A estrada,
Famílias carentes
Casebres ao fim
- E eu?
Pergunto a mim,
Que vida sem vida
Mais ainda, acena a sorrir.
O filho no colo, sem ter um conforto
Poeira na casa, que arrasa

De dó por não ter, ou não ver,
Alem do horizonte uma ponte,
Que leve e encontre,
Uma solução,
Mais vejo além,
D o túnel sem fim,
Tocar o clarim da "libertação".
Só Deus que socorre
A mãe e o filho,
Sem ter o auxílio,
De quem aprouver,
Então consciente,sua mente,
Reflete contente,e diz:
- Meu socorro é você!
Então me pergunto e me assusto;
Só Deus è maior,
Que traz o socorro
O auxílio,
Pra mãe e pro filho,
Só Deus é AMOR!!!
13.10.2007- Marluce Aires da Silva.
Parabéns pelo dom de escrever e expressar os sentimentos, descrever a vida de maneira tão objetiva.
ResponderExcluirum abraço de seu ex-aluno e irmão em Cristo
Marcos Aurelio,
Agradeço a Deus e a voçês por entender as minhas escritas,e fazer um comentário sobre elas.Nessas escritas estão os meus desejos,a minha dor,e preocupação por um povo que merece um olhar.Obrigado meu querido,...amigo,...irmão e ex-aluno.Vocês moram no meu coração.
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